segunda-feira, 10 de junho de 2013

Palhaço político


(pintura de Paula Rego - dedicada ao triste palhaço rico)

Nota-se que Cavaco Silva está mais concentrado num futuro do que propriamente num passado pouco transparente e no presente asfixiante e enclausurado em que vive. Nestas comemorações do Dia de Portugal, que poucos motivos existem para se celebrar (a sociedade substitui as comemorações por manifestações) Cavaco afirmou que recusa ser um "actor político". É visível que Cavaco Silva se tem escondido e que tem fugido da sua obrigação e da promessa que fez para este segundo mandato, que foi a de exercer uma "magistratura de influência". Realmente, Cavaco tem sido mais espectador do que um actor empenhado e activo na vida política do País. E quando entra em cena, não o faz para o superior interesse desta nação e nem para o superior interesse da "raça". Cavaco tem tido um papel ridículo como Presidente da República, o que já lhe valeu o epíteto de "palhaço". E tem sido um triste "artista".

[info: Público]

Sem comentários: