sábado, 7 de dezembro de 2013

O Futebol


Ainda gosto do futebol. Ainda acredito no futebol como desporto (embora ache que os jogadores são irracionalmente bem pagos). Mas o futebol está doente. O futebol é vítima de uma doença chamada patrocínios, à escala global. É possível que o futebol não sobrevivesse sem patrocínios, mas estes tornaram-se uma praga que ameaça o futebol enquanto desporto. A guerra de interesses dos patrocinadores minam a essência do futebol. As federações de futebol estão reféns dos patrocinadores. Veja-se o exemplo do rocambolesco caso-França no sorteio deste Mundial do Brasil. A FIFA, a maior refém dos patrocínios, enquanto tiver Blatter´s e Platini´s a dirigirem o organismo máximo de futebol, será um feira de fantoches. Outro exemplo de como tudo não passa de uma série de interesses (de como tudo é sujo, uma batotice completa, que anda a reboque de dinheiros de patrocínios que corrompem os manda-chuvas do futebol mundial) é o troféu Bola de Ouro. É tudo uma palhaçada montada. Eu se fosse Cristiano Ronaldo, no caso de ser o vencedor da edição deste ano, nem lá aparecia para receber o "troféu". Recusava simplesmente, como protesto pela forma como tudo foi conduzido, pelas pressões que estão a ser feitas, pela falta de credibilidade da FIFA, e, sobretudo, pela forma como foi mal-tratado enquanto atleta, desportista e profissional. Arsène Wenger é que tem muita razão: Este tipo de troféus faz muito mal à cabecinha dos jogadores.

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