Cavaco Silva tem pouquíssimos dias para mandar o Orçamento de Estado 2013 (que a sociedade portuguesa vetou) para o Tribunal Constitucional para fiscalização. O PR teve tempo mais do que suficiente para tomar uma decisão e a hipótese mais natural (baseado naquilo que se conhece dele) será a promulgação do OE e posterior envio do mesmo para fiscalizações sucessivas. Com esta posição Cavaco Silva não compromete a entrada em vigor do orçamento já para Janeiro de 2013, mas permite que o mesmo possa, eventualmente, ser rectificado pelo TC.
Cavaco Silva tem duas caras e dois discursos, conforme as circunstâncias. Apesar de apelar ao Governo para ouvir a "voz do povo", o PR não foi sensível aos milhões de apelos que lhe chegaram provenientes da sociedade civil indignada, enganada, esmagada, humilhada, etc., com este monstruoso OE 2013. Cavaco não é arriscado, não compromete e não se compromete, não marca a diferença. Prefere ficar na sombra dos seus conselheiros, e ir contando os dias para acabar o seu segundo mandato, que ficará na história do País como um dos mais medíocres. Fica a pergunta: Temos um homem ou temos um rato em Belém?
[info: Público]
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