Artur Queiróz, jornalista luso-angolano (que escreve com vários pseudónimos, heterónimos, ex: Álvaro Domingos) no Jornal de Angola, órgão de informação do Estado soberano de Angola, volta e meia atira-se a Portugal, através dos artigos que escreve, quiçá, movido pelo orgulho dos genes e sangues lusos. Lembro-me que há bem pouco tempo, num artigo que escreveu, onde devaneia entre os direitos humanos e a liberdade de imprensa (ele que é um censor-capacho do pasquim) defendeu os generais-empresários angolanos que são acusados de violações dos Direitos Humanos nas zonas diamantíferas de Angola, pelo jornalista Rafael Marques (que escreveu o livro Diamantes de Sangue - Corrupção e Tortura em Angola) que agora (também) é acusado em Portugal, por esses mesmos generais-empresários, do crime de difamação.
Desta feita, foi um Álvaro Domingos que começou extremamente preocupado com a violenta carga policial sobre os manifestantes no 14 de Novembro em Lisboa, referindo a "grave violação dos direitos humanos nas ruas da decrepita capital imperial", para depois atacar com um ódio impiedoso algumas personalidades políticas activas/não activas e meios de comunicação de cá, com um delirante texto (onde ainda fala em "massacre", "fome", tudo palavras que, infelizmente, lhe devem ser bastante familiares) publicado no já citado jornal.
Os Direitos Humanos são sempre uma preocupação constante. Seja em Lisboa, em Pequim, em Moscovo, em Havana, em Luanda, etc. Para Artur Queiróz/Álvaro Domingos, que durante tantos anos criticou o regime angolano, do lado de cá, seria bem mais fácil para ele, agora que voltou para o lado de lá, desenvolver a sua veia activista, expondo-a num órgão de comunicação social, com vastíssimos e riquíssimos exemplos in loco, de violações graves dos Direitos Humanos!
[info: Jornal de Angola]
[mais info: Público]
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