segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O demagogo irrevogável


Quem o ouvir falar não o leva preso, a este bem-falante demagogo (e hipócrita). No congresso centrista, Paulo Portas teve uma apoteose monumental que não coincide com o seu valor como político. É triste para um País termos políticos destes, é uma tristeza ser governados por gente deste calibre. Portas falou do presente e do futuro, fez promessas que sabe que não vai cumprir, pois o seu próprio futuro é uma incógnita. Sobre a saída da troika (que já todos sabem que acontecerá só depois do País passar por um 2º resgate, apesar de se falar muito de um programa cautelar) Portas não quis dizer nada. Por agora, fica bem na fotografia ao afirmar que a coligação é para manter para lá de 2015. Essa coligação que, pela primeira vez em quarenta anos de democracia, é certo que vai chegar ao fim do mandato. Não por mérito, apenas pela preciosa e decisiva ajuda da famosa mão por detrás do arbusto.

[info: Público]

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