É um Estado dentro doutro Estado. Uma anarquia completa em termos de contas. Ignorando os apelos do Tribunal de Contas para justificarem as subvenções parlamentares, os deputados da Madeira (de todos os partidos políticos) gerem os dinheiros públicos como bem lhes apetece, inclusive, desviam essas mesmas verbas para financiar campanhas eleitorais e outros diversos fins. O TdC reclama junto dos deputados vários milhões que se têm vindo a acumular desde 2006. Recentemente, o actual líder do CDS Madeira e o antigo dirigente do PS foram condenados a pagar a módica quantia de 1050 euros cada um, por não conseguirem justificar as subvenções de 2008, 2009 e 2010.
Enquanto a justiça for branda para este tipo de crimes, em que um sujeito que foi eleito pelos povo derrete dinheiros públicos, e ao ser obrigado a prestar contas não encontra razões plausíveis para o ter feito, sendo apenas castigado com uma multa que é uma ínfima parcela daquilo que gastou, enquanto houver este tipo de impunidades, estaremos condenados à ingovernabilidade.
[info: Público]
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