segunda-feira, 13 de maio de 2013

Excepcionalmente, o tanas!


O recuo e a cedência a título "excepcional" de Paulo Portas/CDS na taxa sobre pensões só vem confirmar (para aqueles assim mais distraídos e eventualmente com dúvidas residuais) um líder de partido e um parceiro de coligação que tem duas caras, e que joga simultaneamente em dois campos opostos, conforme o que ditam as vaidades do seu super-ego e conforme as conveniências. Portas fez o seu "joguinho" de chantagem para chamar a atenção, para pensarem que ele é a parte "boazinha" ou "caridosa" de uma das facções que governa. Mas foi encostado à parede, pressionado a desdizer-se e obrigado a vender-se (à troika). A imagem de intransigência que passou no comunicado de Domingo passado, empalideceu, e a sua figura política esbateu-se, enfraqueceu e ficou arrasada. O CDS, muito sucintamente, tem andado sempre a reboque do PSD em toda a sua existência, seja em coligações de governo, sejam em coligações para as Câmaras. Tem sido um pendura toda a vida.

[info: Público]

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