terça-feira, 8 de maio de 2012

Missão (quase) impossível


Tarefa bastante árdua e complicada tem o Syriza pela frente, no rescaldo das eleições na Grécia. Primeiro têm de formar governo, a coligação de esquerda radical não tem o número de deputados suficientes para o fazer. Segundo, e tendo como argumento o próprio resultado eleitoral, será conseguir impor a vontade de anular o acordo com a troika, com a condição do país não ser obrigado a sair da zona Euro. Terceiro, será resistir às pressões internas e sobretudo externas, para levar por diante aquilo que o líder da coligação, Alexis Tsipras, tem em mente para governar a Grécia. Existem algumas dúvidas e algum cepticismo no imediato, mas, se os objectivos forem alcançados, é possível que sirva de exemplo no futuro a outros países da União Europeia. Será uma missão em que os novos timoneiros do país terão de apelar a todos os deuses gregos.

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