terça-feira, 19 de março de 2013

Somos mesmo brandos!

"As manifestações têm sido um Carnaval mais ou menos permanente." " Se não for a mão-de-obra barata não há emprego."
Frases lapidares de Belmiro de Azevedo a juntar às de Fernando Ulrich mais os arrotos emanando um cheiro a pescada que António Borges nos disponibiliza em momentos-chave, que têm uma cadência e uma regularidade que provocam até o mais contido dos homens sérios. Que falta de humanidade!
Carnaval, tem sido aquela justiça para os que têm roubado este País. E se não fosse a mão-de-obra barata, não havia Belmiros de certeza. (respondendo ao patrão da Sonae).
O que estes senhores precisavam, era de uma lição com três ou quatro exemplos...
Uma cápsula, bem no meio dos olhos, em indivíduos que falam assim, que provocam desta maneira, quando têm a barriga cheia. Bom, se calhar não têm a percepção da realidade deste País, da pobreza e miséria que alastram. É possível que vivam em redomas, longe de tudo e de todos. Que vivam apenas obcecados com números sem prazer e tempo para mais nada. Mas se assim é, não se manifestem, estejam caladinhos pois não sabem do que falam. Ou talvez falem do que sabem por terem as costas quentes, porque se protegem uns aos outros.
Concluindo, somos mesmo um País de brandos costumes, ao permitir que estas criaturas ainda se manifestem!
Bastavam três ou quatro (cirurgicamente escolhidos e como aviso) passarem à história e todo o resto piava mais fino (ou então nem piavam). 
Mas eu não tenho coragem para isso (mas aplaudia de pé quem tivesse a coragem para tal). Por enquanto,  apenas vou engrossando as fileiras das manifestações, simplesmente participando nos "carnavais". Silencioso, no meio do barulho, contra estes (e outros) anti-patriotas.

[info: Público]

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