sábado, 23 de março de 2013

As escaras

Numa semana que as atenções se desviaram finalmente do Papa e se concentraram praticamente em cima do aparecimento de certas escaras que vão, ao que tudo indica e passando por cima de petições ridículas, exibir-se em painéis de comentadores políticos de alguns canais de televisão. O caso mais gritante, em termos de provocação, insolência e insensibilidade, vem precisamente do canal do Estado, com a mega-mediática contratação de José Sócrates. O que é que o Governo e mais concretamente Miguel Relvas, ou vice-versa, têm em mente? Ganhar audiências? Expor um dos grandes ícones que contribuíram para o descalabro desta nação? Cremar um cadáver político em praça pública?...
Outra escara que foi convidada para comentador político foi Dias Loureiro, segundo a imprensa. E segundo essa mesma imprensa, recusou. Pelo menos teve a noção, algum bom senso, e vergonha na cara por aquilo que andou a fazer a este País. Não tenho conhecimento das verdadeiras razões da recusa ao convite, mas os argumentos anteriores, seriam mais que suficientes.
Depois há aquelas escaras que, em momentos-chave, quase sempre mais ou menos delicados, aparecem sobre as luzes da ribalta e o protagonismo mediático, e chamam a si as atenções. É o caso de António Borges, que há muito tempo que devia ter sido incinerado como medida profilática para o bem-estar desta nação.

[info: Público]

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